Segundo nota divulgada hoje pela brasileira Fiocruz, o acordo foi firmado na passada terça-feira. "Por meio do acordo, a Fiocruz passará a ser responsável pela armazenagem, administração, rotulagem, embalagem, testagem, liberação, importação e fornecimento do medicamento molnupiravir para o Sistema Única de Saúde", lê-se no comunicado"O acordo prevê ainda a condução de ensaios clínicos, em parceria com a farmacêutica, para eventual uso em profilaxia de covid-19, e o início de estudos experimentais de análise da atividade do medicamento em outros vírus também endémicos no Brasil, como dengue e chikungunya", acrescentou o mesmo documento.
Na sequência, a Agência Nacional de Vigilância em Saúde (anvisa) informou que concedeu uma autorização de uso de emergência deste medicamento no país.
O antiviral da MSD já está autorizado para uso em 17 países.
No ano passado, a MSD anunciou que o seu tratamento oral para a doença reduziu o risco de hospitalização ou morte dos pacientes infetados com o coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, em cerca de 50%, de acordo com os resultados de um estudo clínico envolvendo 775 participantes ao longo de 29 dias.
Todos os participantes nas análises clínicas tinham diagnósticos de covid-19 sintomático e confirmado em laboratório e foram aleatoriamente designados para receber molnupiravir ou placebo dentro de cinco dias do início dos sintomas.
O relatório da MSD também observou que todos os participantes não receberam vacinas contra a covid-19 e tinham pelo menos uma condição subjacente que os colocava em maior risco de desenvolver um caso mais grave da doença.