Todos os funcionários penitenciários detidos por presidiários no Equador, em meio a um forte aumento da violência, foram libertados na noite de sábado (13), disse a agência penitenciária SNAI.
Os reféns, que o SNAI disse anteriormente serem 158 guardas e 20 funcionários administrativos, foram mantidos desde segunda-feira (8) em pelo menos sete prisões, à medida que a crise de segurança aumenta no país sul-americano.
O Presidente Daniel Noboa, na plataforma de mídia social X, parabenizou o SNAI, a polícia e as forças armadas pela libertação bem-sucedida dos funcionários penitenciários.
Haverá uma investigação para determinar os responsáveis pela tomada de reféns, disse o SNAI em seu comunicado.
O SNAI relatou incidentes em várias prisões no sábado (13), incluindo um confronto armado com presidiários na prisão na província de El Oro que resultou na morte de um guarda.
O Equador enfrenta uma crise de segurança que se agravou esta semana com o ataque a uma estação de televisão, explosões inexplicáveis em várias cidades e o sequestro de agentes da polícia.
Os grupos armados parecem estar reagindo aos planos de Noboa para enfrentar a terrível situação de segurança, segundo o governo.
A polícia e as forças armadas continuaram realizando operações em todo o país. Mais de 1.000 pessoas foram presas desde que o estado de emergência começou na segunda-feira (8), disse o governo.