O Ministério da Fazenda espera arrecadar R$ 6 bilhões com a divisão dos dividendos extraordinários da Petrobras retidos em março. O valor pode dobrar – e chegar a R$ 12 bilhões – se os dividendos forem divididos integralmente.
A sinalização do Conselho, em acordo com o governo, no entanto, é de distribuir apenas metade do valor, que pode chegar a R$ 22 bilhões.
O ministro Fernando Haddad espera receber o restante do valor ainda neste ano. A decisão será formalizada em reunião da assembleia da estatal, no próximo dia 25.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi avisado sobre o assunto na sexta-feira (19).
Na avaliação de ministros, a definição acaba, por ora, com a disputa entre Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Auxiliares de Lula, no entanto, acreditam que o presidente ainda deve mexer na presidência da Petrobras até o final do ano.