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Guaíba registra o menor nível em um mês; chuva volta ao RS com fraca intensidade
Brasil
Publicado em 02/06/2024

O nível do Guaíba registrou 3,49 metros às 7h15 deste domingo (2), na régua da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). A marca é a menor desde o dia 2 de maio, quando o lago chegou a 3,69 metros, ultrapassando a cota de inundação de 3,60 metros.

Nas últimas 24 horas, o Guaíba baixou sete centímetros, caindo de 3,56 metros, às 7h de sábado (1), para a atual medição.

A tragédia climática matou 171 pessoas, deixando 43 desaparecidas, 806 feridas e mais de 617,9 mil fora de casa. Cidades foram devastadas: 473, de um total de 497, sofreram algum tipo de dano. O estado soma bilhões de reais em prejuízos.

 

Apesar de ainda estar acima da cota de alerta de 3,15 metros, o recuo do Guaíba indica que o lago retornou ao seu leito normal e não apresenta mais risco imediato de transbordamento.

No sábado (1), o lago ficou abaixo da cota de inundação pela primeira vez em um mês. De acordo com a régua instalada no Gasômetro, entre 4h15 e 4h30, o nível caiu de 3,60 para 3,59 metros.

Nível do Guaíba a cada dia
Cota de inundação (Usina do Gasômetro): 3,60 metros
Metros1,311,311,611,612,312,313,693,694,84,85,275,275,335,335,25,24,814,814,654,655,155,155,235,234,874,874,554,554,254,253,923,924,324,32443,763,763,93,93,73,73,493,49Nível do Guaíba (metros)29/0401/0503/0505/0507/0509/0511/0513/0515/0517/0519/0521/0523/0525/0527/0529/0531/0502/06123456
08/05
 Nível do Guaíba (metros): 5,2
Fonte: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)

Desde o início de maio, o nível do Guaíba permaneceu acima da cota de inundação, o que causou transtornos e preocupações para os moradores da região.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nível do Guaíba fica abaixo da cota de inundação pela primeira vez em um mês

 

 

Chuva no RS

 

A chegada de uma nova frente fria neste domingo (2) no Rio Grande do Sul deve causar chuva isolada e de fraca intensidade nas regiões oeste, campanha, sul, centro, vales e Porto Alegre, segundo a Climatempo. Nas missões, noroeste, norte, nordeste e serra, o tempo permanecerá firme e sem previsão de chuva.

Apesar do retorno das chuvas em alguns pontos do estado, os volumes não serão significativos e não há alerta para novos temporais.

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Os ventos devem variar neste domingo:

 

  • Entre 71 e 90 km/h no sul;
  • De 51 a 70 km/h na campanha e sudeste;
  • 40 a 50 km/h no oeste, leste, Porto Alegre, vales e nordeste gaúcho.

 

Já na segunda-feira (3), o tempo ficará mais fechado e chuvoso no litoral norte, vales e Região Metropolitana de Porto Alegre, ainda de acordo com a Climatempo. Nas missões, noroeste, norte, sudeste e serra, o tempo estará nublado com possibilidade de chuva a qualquer momento.

 

No entanto, o sol aparecerá entre muitas nuvens e não há previsão de chuva na fronteira oeste, campanha e sudoeste.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Domingo terá chuva em algumas regiões do RS

 

Novas cotas de inundação

 

O nível do Guaíba atingiu níveis históricos ao longo de maio devido aos temporais que assolaram o Rio Grande do Sul. Antes, o ponto mais alto a que havia chegado o lago tinha sido de 4,76 metros em 1941. Agora, a marca mais alta é de 5,35 metros, atingida em 5 de maio.

O Governo do Rio Grande do Sul alterou, na terça-feira (28), a cota de inundação do Guaíba para 3,60 metros. O nível contrasta com a cota de 3 metros anteriormente informada, que pertencia à régua do Cais Mauá, desativada após a cheia do dia 2 de maio, às 23h. A cota de alerta também passou de 2,50 para 3,15 metros.

 

Em 3 de maio, uma régua emergencial foi instalada mais ao sul da Capital, na estação Usina do Gasômetro. A outra régua, que estava no cais, apresentou problemas. Até então, o medidor preservava as mesmas métricas da antiga estação, instalada em 2014.

A revisão não muda as medições já observadas, como o recorde de 5,35 metros registrado em 5 de maio. O que muda é que esse valor agora deve ser comparado à cota de inundação de 3,60 metros, e não mais ao valor antigo, de 3 metros.

O governo detalha que os critérios estabelecidos para a instalação do medidor emergencial foram:

 

  • acesso fácil;
  • transparência; e
  • capacidade de interpretação dos dados por equipes de monitoramento.
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