Os ciclones são um sistema de ventos que circundam um centro de baixa pressão atmosférica que normalmente se forma no oceano.
No Hemisfério Sul, o movimento da massa de ar é no sentido horário e concentra umidade no centro do ciclone, ou seja, na área de menor pressão.
Esse deslocamento ascendente do ar, que está quente e úmido nesta área, provoca a formação de nuvens carregadas e tem potencial para causar rajadas de vento e chuvas intensas no continente.
E o que é o “ciclone bomba”?
O fenômeno recebe esse nome pela forma explosiva como ele se origina. Uma queda da pressão atmosférica no centro do sistema de baixa pressão — condição conhecida entre os meteorologistas como ciclogênese explosiva.
Quando a queda de pressão é de pelo menos 24 milibares (mbar) em 24 horas, o sistema é classificado como ciclone bomba, que tem potencial de causar ventos e chuvas fortes.
O processo acontece principalmente em regiões de alta latitude, onde massas de ar muito frias encontram massas de ar mais quentes — isso cria um forte gradiente de pressão que intensifica o ciclone rapidamente, de acordo com o Climatempo.
“Ciclone bomba” no Brasil
A previsão é de que o ciclone bomba se forme no Oceano Atlântico e não avance no território brasileiro, ainda que traga rajadas de vento para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Toda a região Sul está em alerta para chuvas intensas para os próximos dias, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).