Giloya Lua é mais do que uma cantora e compositora. Ela é uma verdadeira artista que mergulha na música e na vida com uma intensidade que a torna única, seja em seus álbuns emocionais, videoclipes teatrais ou em sua atuação como defensora de causas sociais. Com um talento multifacetado e uma conexão profunda com suas raízes italo-angolanas, Giloya tem se destacado como uma das grandes revelações do cenário musical europeu.

Desde os 10 anos, quando começou a compor poesias e cantar, Giloya desenvolveu uma visão artística singular, capaz de contar histórias através de cada nota musical e cada palavra escrita. A jovem prodígio, que sempre se dedicou a explorar os limites da música e da expressão pessoal, viu seu talento ser reconhecido com o lançamento do primeiro single, “Agora”. Este sucesso imediato, que vendeu mais de 410 mil cópias mundialmente, não apenas marcou sua entrada no mundo da música, mas também anunciou uma artista disposta a inovar e se conectar com o público de uma maneira única.

O que realmente diferencia Giloya Lua é a maneira como ela explora a narrativa através de seus videoclipes e produções musicais. Cada imagem, cada cenário e cada elemento de seus vídeos tem um significado particular e pessoal. A artista usa a música como uma plataforma para expressar suas emoções e reflexões, criando uma experiência audiovisual que vai muito além da simples performance. Seus videoclipes não são apenas complementos das canções, mas sim peças de arte independentes que ampliam a mensagem das músicas, adicionando camadas de profundidade que tocam o espectador de maneira visceral.

Através de sua estética visual, que mistura influências da música africana, europeia e do pop contemporâneo, ela cria mundos que são ao mesmo tempo sonhadores e reais, cheios de simbolismo. Um exemplo claro dessa abordagem pode ser visto em “In My Skin”, seu álbum de 2024, que, além de ser um marco em sua carreira, foi um dos projetos mais pessoais da cantora até hoje. Este trabalho é uma homenagem emocional ao seu pai, refletindo temas de amor, reconexão e libertação.

O álbum “In My Skin” é mais do que apenas uma coleção de canções – é um reflexo da jornada pessoal e artística de Giloya. Cada faixa carrega uma carga emocional pesada e conta uma história de autodescoberta, aceitação e superação. A canção que dá título ao álbum, por exemplo, é uma carta aberta à sua alma, um convite para se despir das máscaras e abraçar a vulnerabilidade.

As letras de Giloya são intensamente introspectivas e refletem suas próprias experiências, mas ao mesmo tempo, tocam questões universais de identidade, pertencimento e a busca por liberdade. O álbum tem um toque de nostalgia, mas também uma vibração futurista, que é um reflexo das suas influências tanto da música tradicional africana quanto das tendências mais inovadoras do pop.

Além de seu trabalho artístico, Giloya Lua tem se tornado cada vez mais conhecida por sua atuação em causas sociais, em especial o projeto Dance for Water. Esta iniciativa, que promove a conscientização sobre a importância do acesso à água potável, reflete o compromisso de Giloya em usar sua voz e sua visibilidade para gerar mudanças no mundo.

A artista acredita no poder da música como ferramenta de transformação social e, por meio de sua plataforma, busca inspirar seus fãs a se envolverem em questões que são importantes para ela. Sua história e seu trabalho artístico não apenas ressoam com seus seguidores, mas também geram um impacto positivo, promovendo uma mensagem de esperança, empatia e ação.

Giloya Lua é, sem dúvida, uma das artistas mais emocionantes da cena musical atual. Sua música é uma extensão de sua alma, sua arte é uma forma de diálogo com o mundo e sua vida é um exemplo de como um talento genuíno pode transcender fronteiras, tocando corações ao redor do globo. Seja com suas canções poderosas, clipes cinematográficos ou sua paixão por causas sociais, ela continua a nos surpreender com sua capacidade de inovar e emocionar.

Giloya não é apenas uma cantora, ela é uma criadora de mundos e uma defensora de ideais que acredita no poder transformador da música. E, com certeza, seu impacto ainda está apenas começando.

Jornalista: Ingrid Ferretti

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Foto Fonte: Pública