O Congresso Nacional foi iluminado nesta quarta-feira (29) com as cores da bandeira trans.
A homenagem acontece pelo Dia Nacional da Visibilidade Trans. De acordo com a Câmara, o objetivo é celebrar a data “em defesa da igualdade de direitos no acesso à educação, saúde e emprego e do combate à discriminação”.
A ação foi um pedido das deputadas federais Erika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG), as primeiras parlamentares trans eleitas no país.
Nas redes sociais, Salabert chegou a questionar o Ministério da Saúde sobre a reformulação do processo transexualizador, que ainda não foi publicado pela pasta.
“Desde 2023 estamos negociando com o governo federal a reformulação do processo transexualizador. O texto foi pactuado e ficou pronto no final daquele ano. Desde então aguardamos a sua publicação. Ministério da Saúde cadê a publicação do PAES POP TRANS? Chegamos no limite, não aceitaremos mais retrocesso”, escreveu a deputada no X (antigo Twitter).
Já a assessoria de Erika Hilton informou que a parlamentar enviou à Câmara um projeto de lei que institui a Política Nacional de Saúde Mental para pessoas trans e travestis.
“A saúde mental precisa ser vista como um direito básico e seu acesso via SUS precisa ser fortalecido para todas as pessoas”, afirmou. “E quando falamos de pessoas trans e travestis, estamos falando de pessoas que comumente vivem na pele a marginalização, o subemprego, as esquinas de prostituição e até mesmo o drogadicídio”, prosseguiu.
Brasil é país com mais mortes de transsexuais e travestis
Segundo a pesquisa, houve uma redução de 16% em relação ao ano anterior. Contudo, pelo 16º ano consecutivo, o país é o que mais assassina pessoas trans e travestis no mundo.
Em 2024, foram registradas 122 mortes no país. São Paulo foi o estado com o maior número de assassinatos, com 16 casos registrados, seguido por Minas Gerais, com 12 ocorrências.